É uma obra realizada por Fausto Zamboni, doutor em Letras pela UNESP, professor de Língua e Literatura Italiana na UniOeste - PR e atuante em pesquisas na área de literatura italiana, crítica e educação literária.
O autor foi muito feliz quando ressaltou nessa obra os diversos pontos conflitantes entre Educação Clássica e Educação Moderna, dentre eles:
Vantagens: a empregabilidade, movimentação da indústria, movimentação do comércio e parcela do orçamento público ;
Desvantagens: não foi colocada em duvida a legitimidade, a eficiência e a efetividade do projeto escola, pois a obrigação acaba por ser meramente curricular, e não o homem em sua totalidade.
A obra mostra a todo instante e com fundamentos explícitos que a maior parte dos pedagogos recuam frente ao desafio de conhecer as perspectivas dos destinos humanos em verdade e valor através da antropologia, cosmologia e até metafísica. Com isso, já colocam problemas definidos e soluções por técnicas formando-se o homem pelo homem pelos diversos sistemas escolares e só aceitamos que um simples diploma de docência legitime o conhecimento de autoridade.
O autor questiona :"O que confere a um homem o poder de educar o outro?"
Na Grécia Antiga, a autoridade do professor fundava-se em uma reputação adquirida ao longo do tempo como uma sabedoria que modelava a alma, ou seja, inteligência e virtude.
Por fim, nessa obra temos que o mestre deve encantar pelo conhecimento, admiração que desperta, clareza de ideias e a elevação da alma ao levar o conhecimento.
Reflexão da obra
Em quem os professores podem espelharem-se:
1) Sócrates que considerava a purificação da alma através do saber ou;
2) Sofistas que consideravam lutas salariais e a ampliação da máquina de ensino?